A Prefeitura de Pindamonhangaba e a Apta – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – desenvolvem um projeto com plantas medicinais que é referência em várias regiões do país.  As pesquisas no setor de Fitotecnia estão beneficiando muitos moradores que tem utilizado dessas plantas no tratamento de algumas doenças.

Pinda realiza as pesquisas de plantas medicinas e a Apta desenvolve um trabalho junto com o Cpic – Centro de Práticas Integrativas e Complementares. Dentro desse projeto são produzidas mudas que vão para as unidades do Programa da Saúde da Família e também fazem parte da lista de medicamentos do município.

“O trabalho chamou a atenção do Ministério de Saúde e de vários municípios que procuram Pinda para saber como é feito o projeto e como é implementado o programa. Uma parte muito importante desse trabalho é o processo de formação permanente dos prescritores que atendem a população. É necessária sempre a atualização”, explica a pesquisadora científica na área de plantas medicais e engenheira agrônoma, Dra. Sandra Maria Pereira da Silva, diretora técnica de divisão do Polo Regional do Vale do Paraíba.

“No âmbito municipal e federal já existe uma legislação que ampara a os fitoterápicos e na relação dos medicamentos do munícipio, hoje já existe a possibilidade de comprar medicamentos de fitoterapia e isso é um grande passo para a saúde de Pinda”, ressalta a assistente social do Cpic, Iracelis Fátima Moraes.

Na cidade há quatro tipos de medicamentos fitoterápicos: o creme de calêndula, que é usado para tratar de úlceras, escaras, queimaduras, assaduras de pele e acne; o creme de babosa, que é para o tratamento de queimaduras, úlceras e escaras; xarope de guaco, que é expectorante e bronco dilatador;  e a tintura de tansagem, utilizada para aftas, gengivites, inflamação de intestino, feridas e furúnculos.

O projeto também abrange as rodas de estudos de plantas, que são realizadas todo mês e tem encontros com a comunidade e profissionais para estudar e fazer troca de informações em cima das questões das plantas medicinais. As rodas acontecem desde 1992 e até o ano de 2010 já foram feitas 136 rodas e atendidas 3.626 pessoas.

Algumas unidades de saúde fazem as hortas medicinais que são utilizadas para orientação das pessoas, reconhecimento e utilização das plantas. Para participar das atividades nas hortas é preciso procurar uma unidade de saúde mais próxima de sua residência.

Mais informações podem ser obtidas no Setor de Fitotecnia da Apta,  pelo telefone 3642-1823, ou no Cpic, 3642-2420.

Fonte: Prefeitura Pindamonhangaba